glam rock :


O Glam rock (Estilo criado na Inglaterra também conhecido como glitter rock), era um estilo de música nascido no final dos anos 60 e popularizado no início dos anos 70. Era principalmente um fenômeno inglês que foi difundido em meados de 1971 e 1973. Nos EUA, o Glam rock teve um menor impacto e foi apenas difundido por fãs de música nas cidades de Nova Iorque e Los Angeles.
O Glam foi marcado pelos trajes e performances com muitos cílios postiços, purpurinas, saltos altos, batons, lantejoulas, paetês e trajes elétricos dos cantores. Eram os tempos da androginia e do glamour e suas músicas agitadas de rock n’ roll esbanjavam energia sexual. A ênfase lírica abordava a "revolução adolescente" (T. Rex - “Children of the Revolution “, Sweet - “Teenage Rampage“) assim como uma ampla notoriedade na direção de temas heterosexuais, sobre a decadência e fama.
Os cantores de Glam freqüentemente vestem-se de forma andrógina, com maquiagem vistosas, trajes extravagantes não diferentes aos que Liberace e Elvis Presley vestiam quando tocavam em cabarés. Um exemplo famoso seria David Bowie durante a fase de Ziggy Stardust e Aladdin Sane. Ambigüidade sexual percebida era em resumo uma moda: algumas bandas começaram a tocar com trajes patentemente ridículos. O Glam Rock se diferencia do Glam Metal, por ter um som menos pesado.

hard rock no Brasil :

Enquanto o hard rock lançava suas primeiras raízes fora do país, o Brasil vivia a época da Bossa Nova e da Jovem Guarda; só no começo dos anos 80 a música passou a ter reflexos reais no país.
No início da década as rádios de rock brasileiras foram inundadas de fitas-demo, enviadas por bandas em busca de divulgação. Naquela época, a cena musical do país ainda vivia um momento bastante pop, iniciado pela rádio Fluminense FM, do Rio de Janeiro e por bandas como Ira!, Ultraje a Rigor, Titãs do Iê-Iê, Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, Paralamas do Sucesso e outras, que faziam sucesso na mídia. Em 1985, a 97 FM, emissora situada em Santo André e uma das primeiras a dirigir sua programação ao público de rock, lançou o programa Reynação, que tocava tanto raridades do gênero quanto bandas novas. Com a criação desse espaço, o cenário passou a absorver mais grupos, que surgiam dia após dia, inspirados pela grandeza que seus ídolos alcançavam no exterior.
Enquanto isso, os músicos de hard rock continuaram fazendo seus LPs de forma independente, contando com a ajuda do selo Baratos Afins e outras pequenas gravadoras. Alguns conseguiram certo destaque, como o Golpe de Estado, que chegou a lançar alguns álbuns e a tocar bastante nas rádios; os shows hard-heavy realizados nos clubes, bares e becos da época eram sempre concorridos.
No final dos anos 1980 e início dos anos 1990 surgem bandas como a Yahoo, Centúrias, Ave de Veludo, Sangue da Cidade, Salário Mínimo, A Chave do Sol, Platina, Anjos da Noite. Ao mesmo tempo, bandas e músicos veteranos que vinham dos anos 1960 e 1970 entraram na cena, como O Peso, Made in Brazil, Patrulha do Espaço (pós-Arnaldo Baptista), Harppia, Robertinho do Recife, Tutti-Frutti(pós-Rita Lee) e a Taffo banda do guitarrista Wander Taffo. Desta última participaram Andria Busic e Ivan Busic, que nos anos 1990 fizeram sucesso com o Dr. Sin, ao lado de Eduardo Ardanuy.


terceira fase do hard rock [1990 - até agora ]


O início da década de 1990 foi dominado a princípio pelo Guns N' Roses, Metallica e Van Halen. Os lançamentos de "Metallica" (também chamado de "Álbum Preto"), Use Your Illusion I e Use Your Illusion II (Guns N' Roses) e For Unlawful Carnal Knowledge (Van Halen), em 1991, todos vencedores de discos de platina, mostraram esta popularidade. Estas bandas entraram em declínio, no entanto, à medida que sua música e suas atitudes tornaram-se mais e mais decadentes, e se perderam em seus próprios excessos. No mesmo ano uma nova forma de hard rock evoluiu para um estilo novo, que chegou ao mainstream.
O grunge combinava elementos do punk hardcore e do heavy metal ao hard rock, formando um som sujo, que usava a distorção, o fuzz e a microfonia, juntamente com letras com temas mais soturnos do que seus antecessores. Embora a maior parte das bandas de grunge, como Nirvana, Pearl Jam e L7, tivessem um som que contrastava com as formas mais populares do hard rock, uma minoria delas (por exemplo o Alice in Chains, Mother Love Bone e Soundgarden) eram mais influenciados pelo hard rock das décadas anteriores. Todas as bandas do grunge tinham em comum, no entanto, a rejeição à atitude machista, modista e focada no rock de arena do hard rock naquela época.
Outras bandas começaram a fundir o hard rock e o metal com as influências mais ecléticas possíveis; estes grupos foram descritos posteriormente como metal alternativo, um desenvolvimento do rock alternativo. Algumas, como o Primus, Red Hot Chili Peppers, Rage Against the Machine, Living Colour e White Zombie, misturavam o funk com o hard rock e o metal. O Faith No More (juntamente com o Mr. Bungle, banda paralela do vocalista Mike Patton) fundiam diversos gêneros com o hard rock, desde o rap até o soul. As influências de glam metal do The Darkness ajudaram a empurrar a banda para os topos das paradas do início da década de 2000, e, no meio da década, bandas como Jet, Wolfmother, White Stripes, The Answer, The Glitterati, The Datsuns, e Towers of London popularizaram-se, após um revival do rock de garagem. A década também viu reuniões e turnês subsequentes de bandas como Rage Against the Machine, Stone Temple Pilots e Living Colour, além de Van Halen e Black Sabbath e até mesmo performances esporádicas do Led Zeppelin.
Algumas das bandas de hard rock das décadas de 70 e 80 conseguiram administraram carreiras altamente bem-sucedidas por todas as décadas seguintes, muitas vezes tendo de se reinventar constantemente, e explorar estilos musicais diferentes; entre elas estão Aerosmith, Deep Purple e Bon Jovi. O Aerosmith lançou dois álbuns que chegaram na 1ª posição, um que chegou à 2ª e um qu chegou na 5ª, além de oito singles no Top 40 (incluindo um no primeiro lugar) desde o lançamento de 1989, Pump. O Deep Purple, reforçado pela adição de um virtuoso da guitarra, Steve Morse, no meio da década de 90, continuou a lançar álbuns de estúdio ocasionais, e saiu em turnês bem-sucedidas. O Bon Jovi lançou cinco álbuns que conseguiram pelo menos o disco de platina, teve um álbum que chegou nas primeiras posições em 2007, e emplacou oito singles no Top 40 desde New Jersey, de 1988.


era inicial :


O terceiro álbum do Led Zeppelin, Led Zeppelin III (1970), estava mais próximo do folk rock do que o anterior, porém mantinha os aspectos mais pesados de sua música. Em 1971 o The Who lançou seu aclamado álbum Who's Next.
A transformação do hard rock feita pelo Deep Purple continuou em 1972, com seu álbum Machine Head, considerado um dos primeiros álbuns de heavy metal - embora membros da banda recusem este rótulo. Duas canções do álbum, em especial, obtiveram muito sucesso: "Highway Star" e "Smoke on the Water"; o riff principal da última, feito de quatro power-chords, fez dela a música "tema" da banda. Nazareth, uma banda escocesa, era responsável por uma variante de hard rock que comercializou o gênero ainda mais, através de seu álbum Hair of the Dog, de extremo sucesso e que, por sua vez, influenciou diversas outras bandas.
Durante a década de 1970 o hard rock se ramificou numa série de subgêneros; em 1972 o pioneiro do rock macabro, Alice Cooper, colocou o hard rock nas paradas de sucesso, com seu álbum School's Out, que ficou entre os dez mais vendidos daquele ano. No ano seguinte, Aerosmith, Queen e Montrose lançaram seus álbuns de estreia, demonstrando as diversas direções para qual o hard rock estava se deslocando. Em 1974 o Bad Company lançou seu álbum de estreia, e o Queen lançou seu terceiro disco, Sheer Heart Attack, com a faixa "Stone Cold Crazy" - que influenciou diversos artistas do thrash metal posterior, como Metallica e Megadeth. O Queen utilizou-se de vocais e guitarras superimpostas, misturando o hard rock com o glam rock, rock progressivo e até mesmo com a ópera. O Kiss lançou seus primeirs três álbuns, Kiss, Hotter Than Hell e Dressed to Kill, em pouco mais de um ano, conseguindo um tremendo sucesso comercial com seu álbum duplo ao vivo, Alive!, em 1975. O trio canadense Rush lançou três álbuns distintivamente hard rock em 1974 e 75, Rush Fly by Night, e Caress of Steel, antes de mudar definitivamente rumo a um som mais progressivo.
No meio da década Aerosmith lançou os inovadores Toys in the Attic e Rocks, que incorporaram elementos do blues e do hard rock, e influenciariam no futuro outros artistas, como Metallica, Guns N' Roses e Mötley Crüe. Em 1976, o Boston lançou seu álbum de estreia, estremamente bem-sucedido, enquanto o Heart abriu o caminho para as mulheres no gênero, com o lançamento naquele ano de seu álbum de estreia, Dreamboat Annie.
A banda irlandesa Thin Lizzy, que já existia desde a década anterior, obteve sucesso comercial a partir de 1976, com seu álbum Jailbreak e especialmente o seu single principal, "The Boys Are Back in Town."
À saída em 1975 do guitarrista do Deep Purple, Ritchie Blackmore (que formou o Rainbow naquele mesmo ano) seguiu-se a morte repentina do seu substituto, Tommy Bolin, em 1976, e a banda se dissolveu. Em 1978 o baterista do The Who, Keith Moon, morreu enquanto dormia, vítima de uma overdose. Com o surgimento da música disco nos Estados Unidos e do punk rock no Reino Unido, o hard rock começou a perder popularidade; o punk, em especial, assumiu o papel de rebeldia que o hard rock costumava ter. Enquanto isso, o Black Sabbath se distanciou do aspecto sombrio de seus primeiros trabalhos, com álbuns como Technical Ecstasy.
Van Halen, outra banda importante no hard rock, surgiu em 1978. Sua música baseava-se principalmente nas habilidades de Eddie Van Halen na guitarra, que popularizou uma técnica do instrumento conhecida como tapping, demonstrada com clareza na canção "Eruption", do álbum Van Halen.
Em 1979 as diferenças entre o hard rock e o movimento heavy metal, que começava a se popularizar, foram acentuadas quando a banda australiana de hard rock, AC/DC, lançou seu segundo álbum mais vendido, Highway to Hell. A música da banda baseava-se explicitamente no rhythm & blues e no hard rock do início da década, e o grupo recusava abertamente o rótulo de "heavy metal".


inícios do hard rock :


Uma das principais influências do hard rock é o blues, especialmente o blues britânico. Bandas de rock britânicas, como o Cream, Rolling Stones, The Yardbirds, The Who e The Kinks modificaram o rock and roll, adicionando sons mais duros, riffs de guitarra mais pesados, uma bateria bombástica e vocais mais altos. Este som criou a base do hard rock. As primeiras formas do estilo podem ser ouvidas nas canções "You Really Got Me", do Kinks, "Happenings Ten Years Time Ago", do Yardbirds, "My Generation" e "I Can See for Miles", do The Who.
Nesse mesmo tempo, nos Estados Unidos, o guitarrista Jimi Hendrix produzia uma forma de rock psicodélico, influenciado pelo blues, que combinava elementos do jazz para criar um gênero único. Foi um dos primeiros guitarristas a experimentar como novos efeitos de guitarra, como phaser, microfonia e distorção, juntamente com Dave Davies, do Kinks, Pete Townshed do The Who, Eric Clapton, do Cream, e Jeff Beck, do Yardbirds.
O hard rock veio à tona com bandas britânicas do fim da década de 1960, como o Led Zeppelin, que misturava a música das primeiras bandas de rock do país com uma forma mais intensa de blues rock e acid rock. O Deep Purple ajudou a inovar no gênero, com os seus álbuns Shades of Deep Purple (1968), The Book of Taliesyn (1968) e Deep Purple (1969), porém só se destacaram com seu quarto álbum (marcadamente mais pesado), In Rock (1970). Led Zeppelin (1969), o primeiro álbum da banda homônima, e Live at Leeds (1970), do The Who, são exemplos da música deste início do hard rock. As origens do blues estão clara nestes álbuns, e algumas canções de artistas conhecidos do blues foram adaptadas ou mesmo interpretadas neles.


história do hard rock :


Foi muito influenciado pelo blues; a escala usada mais frequentemente no gênero é a pentatônica, uma escala típica do blues. Ao contrário do rock and roll tradicional, que tinha elementos do blues "antigo", o hard rock incorpora elementos do "blues britânico", um estilo de blues tocado com instrumentos mais modernos. Uma característica que separava, no entanto, as formas tradicionais do blues do hard rock é que este raramente se restringia aos acordes I, IV e V que predominavam no blues de doze ou dezesseis compassos, e incluía em seu lugar outros acordes, normalmente maiores, com raízes em tonalidades da escala menor.
O termo hard rock costuma é usado atualmente para definir aquelas bandas de rock que tinham ou têm um som muito pesado e veloz para serem identificadas simplesmente como rock and roll, mas que também não têm ou não tinham um som tão pesado assim para serem identificadas como heavy metal. O termo é associado erroneamente a diversos estilos do rock, ou até mesmo do heavy metal, que têm como aspecto comum apenas estarem igualmente distantes do pop rock - embora esta associação não seja correta. Alguns exemplos disto são o punk rock, que usa tempos mais rápido, menos melodia, menos riffs e letras mais agressivas do que o hard rock, e o grunge.


hard rock :



Hard rock
Informações gerais
Origens estilísticas
Rock and roll, blues-rock, rock psicodélico, glam rock
Contexto cultural
Década de 1960, Reino Unido e Estados Unidos
Instrumentos típicos
Guitarra elétrica, baixo, bateria e vocal
Subgêneros
Rock alternativo, heavy metal
Outros tópicos
Back beat, opera rock, bandas de rock, Hall da Fama, impacto social
Hard rock ou heavy rock ("rock pesado", em inglês) é um estilo musical, subgênero do rock que tem suas raízes do rock de garagem e psicodélico do meio da década de 1960, que se caracteriza por ser consideravelmente mais pesado do que a música rock convencional, e marcada pelo uso de distorção, uma seção rítmica proeminente, arranjos simples e um som potente, com riffs de guitarra pesada e solos complexos. A formação típica era constituída por bateria, baixo, guitarra, e algumas vezes, um piano ou teclado, além de um vocalista que muitas vezes se utilizava de vocais agudos e roucos.


new wave no Brasil :


O movimento New Wave coincidiu com o surgimento do Rock Brasil , que foi fundamental para os alicerces do rock atual brasileiro.
Basicamente as bandas e artistas da época importavam muitas das caracteristicas sonoras e estéticas de fora. Aos poucos, porém, foi sedimentando toda uma estrutura inexistente, que acabou por colocar os fundamentos musicais do rock brasil. Não se pode falar de rock feito no Brasil, sem falar da geração 80.
O mais interessante que o movimento New Wave no Brasil fundiu-se com o Punk, Diretas Já e o fim do regime militar. Realmente um caldeirão efervescente de idéias e ânimo.
Titãs (os Titãs do iê iê)
Kid Abelha (e os Abóboras Selvagens)
Eletrodomésticos
Blitz
Metrô
Ira!
Inimigos do Rei
Paralamas do Sucesso
Neuzinha Brizola
Lobão (e os Ronaldos)
Alice Pink Punk
RPM
Plebe Rude
Rádio Táxi
Dr. Silvana & Cia
João Penca & Seus Miquinhos Amestrados
Léo Jaime
Ultraje a Rigor
Gang 90 & As Absurdettes


new wave :


New wave é um termo usado para descrever uma grande variedade de desenvolvimentos musicais, mas é mais comumente associado ao movimento da música popular dos EUA, Reino Unido, Canadá e Austrália no final dos anos 70 e início dos anos 80, que se iniciou com a cena Punk rock de New York e centrada no clube CBGB. O estilo é misturado com outros gêneros, sendo o Synthpop um dos princípais, além de contar com o Pop, Punk Rock, funk, Disco Music, Mod, reggae, ska e Glam Rock. New Wave é um Sub-Gênero do Rock And Roll muito famoso nos anos 80.
Pode-se dizer que é uma vertente debochada e alegre do rock and roll. Junte Michael Jackson, Madonna, Cindy Lauper, Björk, Mick Jagger, Boy George, ombreiras, cabelos punks, glitter gel, popeline amassada verde limão e muita alegria, teremos como resultado o New Wave.
No final dos anos 1970´s, a Disco definhava, o movimento punk também já estava se esgotando, o rock precisava de uma revitalização e esta revitalização foi justamente "uma nova onda" que mais tarde foi rotulada de new wave.
O movimento new wave não era somente musical mas também estético. Havia toda uma cena onde o "look", "visual" e ambiguidade eram necessários para alcançar o status máximo, principalmente entre os adolescentes.
Juntou-se a estética andrógina dos anos 70, com roupas e acessórios dos anos 1960s, cabelos punk, cores vibrantes e cítricas, ombreiras, gel, muito gel e músicas alegres que falavam de como era bom fazer isto ou aquilo, isto com muito humor.
Bandas com estilo visual e musical diversificados se enquadram dentro do conceito New Wave, de modo que, enquanto umas soavam mais pop, alegres, dançantes e coloridas, outras seguiam uma estética musical mais rock'n'roll, lírico-melancólica, dark e eletrônica, mas buscando sempre um certo "verniz" pop, de mais fácil digestão auditiva.
O New Wave em sentido mais estrito, enquanto estilo musical somente, é melhor representado pelo grupo de bandas (mais pop e alegre), sendo que as do outro grupo (mais "sérias") são consideradas New Wave muito mais pelo fato de serem contemporâneas às primeiras e por fazerem parte também do cenário de bandas (muito heterogêneas) surgido à época e não tanto pelo estilo musical propriamente dito. Fica fácil compreender isto quando se compara, por exemplo, Cindy Lauper e The Cure, bastante distintas entre si, mas ambas consideradas por muitos como NEW WAVE (embora até possam ter algum ou alguns outros poucos pontos em comum, principalmente visuais e não musicais).
Uma das características do new wave foi o excesso de sintetizadores e teclados nas músicas, fato que influenciou a música e a preparou para o que viria depois (new romantic, britpop, eurodance e o dance).
Os filmes da época refletiam isto, basta ver Curtindo a Vida Adoidado ou ainda Porky's.
O fim da New Wave culminou com a 2ª Invasão Britânica, que bebiam na fonte do punk rock e do New Wave, isto em 1986

anarcopunk no Brasil :

A vertente brasileira do movimento anarco-punk tem diversos nomes, pessoas, ideias e produções. São realizados encontros anualmente, em carater nacional e regional. Vale destacar os encontros anarco-punk ocorridos na região nordeste do país, ocorrendo desde 1999. Bandas, zines, patches, tudo formando um grande conjunto de ideias, próprias de movimentos de contestação social. Alguma bandas anarco-punk do Brasil: Discarga Violenta(RN), Destroçus(rip/RN), Escato(BA), Nebulo Quidam(PE), Derriba tus muros(rip/PE), Abuso Sonoro(SP), Desecration(SP), Neurastenia(BA), Indigestus(CE), Grillus-Sub(CE), Defeito-Neuro-Cervical(PE), Última Marcha(MA), Lixo Urbano(rip/SC), Guerra De Classes(rip/RS?SC?), Execradores(rip/SP), Livre Associação De Idéias(rip/PR), Difekto(rip/SC/PR/RS?), Abutry(RN), etc.


política de identificação dos anarcopunk :


O anarcopunk foi destacado como um dos fenônemos sociais que levou o anarquismo na direção da política de identidade. Alguns alegam que o visual tornou-se um ingrediente essencial do movimento, algumas vezes obscurecendo outros fatores, apesar de outros alegarem que os artistas que se alinharam com o anarcopunk envolveram-se em diversas abordagens no formato e na ideologia, exemplificado pela variedade de bandas do movimento. Do mesmo modo, freqüentemente é dito que o visual era simplesmente uma representação da ética associada ao anarquismo (crença anti-corporação e DIY).


ação direta dos anarcopunks :


Os anarcopunks acreditam universalmente na ação direta, apesar da maneira com que isso se manifesta varia muito. Mesmo com suas diferentes abordagens, geralmente há cooperação dentro do movimento.
Muitos anarcopunks são pacifistas (como Crass e Discharge) e acreditam na utilização de meios não-violentos para alcançar seus objetivos, que incluem protesto pacífico, recusa a trabalhar, sabotagem econômica, ocupação, revirar resíduos, pichação, realizar boicotes, desobediência civil, "hacktivismo" e alterar material publicitário contra o anunciante. Outros anarcopunks acreditam que a violência é um modo aceitável de alcançar a mudança social (como Conflict e D.O.A.). Isso se manifesta por tumultos, vandalismo, corte de fios, assaltos, participação em atividades "estilo Frente pela Liberação dos Animais", e, em casos extremos, usar bombas.

O símbolo do A num círculo, freqüentemente associado ao anarcopunk
Alguns anarcopunks, principalmente na América do Norte, buscaram utilizar o processo democrático para trazer suas regiões mais próximas à anarquia, apesar de nenhum ter concorrido como membro de um partido anarquista. Entre os que tentaram, estão o líder dos Dead Kennedys, Jello Biafra, para prefeito de São Francisco, o cantor do T.S.O.L., Jack Grisham, a governador da Califórnia e o cantor principal do D.O.A., Joey Shithead. Alguns desses, como Biafra, acreditam que a mudança social maior é necessária antes de os humanos estarem prontos para a anarquia.


a ética do punk "faça você mesmo "


Muitas bandas anarcopunk enfatizam uma ética "faça você mesmo" (do it yourself ou DIY em inglês). Um slogan popular do movimento é "DIY not EMI", que em inglês representa uma rejeição a uma grande gravadora (a EMI, no caso). Muitas bandas anarcopunk eram divulgadas na série de LPs Bullshit Detector, lançada pela Crass Records e Resistence Productions entre 1980 e 1994.
Alguns artistas anarcopunk faziam parte da cultura do cassete. Desta maneira, a rota tradicional gravação-distribuição era ignorada, já que as gravações eram feitas para quem enviasse uma fita em branco e um envelope endereçado a si mesmo. O movimento anarcopunk tinha sua própria rede de fanzines punk que disseminavam notícias, idéias e arte da cena. Todas essas fanzines eram DIY, produzindo, no máximo, centenas de unidades, apesar de haver exceções como a Toxic Grafity (sic). As zines eram impressas em fotocopiadoras ou máquinas duplicadoras, e distribuidas à mão em shows punk e por correio. Ainda hoje se pode encontrar diversos exemplares de zines e demais manifestações feitas por anarco-punks.


crenças do anarco punk :


O anarcopunk se parece muito com o anarquismo sem adjetivos, no sentido de envolver a cooperação de várias formas diferentes de anarquismo. Alguns anarcopunks são anarco-feministas (como Polemic Attack), enquanto outros eram anarcossindicalistas (Exit-Stance). O The Psalters, por exemplo, é uma banda anarcopunk afiliada ao anarquismo cristão.
A anarquia pós-esquerdista é comum no anarcopunk moderno. CrimethInc., um dos maiores proponentes do pós-esquerdismo, possui fortes ligações com o movimento. A Class War é uma federação pós-esquedista britânica que também é muito ligada ao anarcopunk, e apoiada por bandas como Conflict. Muitos anarcopunks apóiam questões como direitos animais, igualdade racial, feminismo, ecologismo, anti-heterossexismo, autonomia trabalhista, movimento pacifista e o movimento antiglobalização. O pacifismo não é apoiado por todos anarcopunks.
Os punks, de modo geral, aproximam-se do anarquismo devido ao seu modo de ser, de negar e combater o autoritarismo, as fronteiras e os preconceitos impostos, porém, os anarcopunks assumem a política anarquista e seus modos de ação e organização, assim como seus princípios. Seus mais fortes modos de expressão cultural são a música, ou anti-música, a poesia e o visual "pesado" e agressivo, que procura refletir "todo o peso e imundície da sociedade em que vivemos".


história do anarco punk :


Um crescimento no interesse popular ao anarquismo ocorreu durante os anos 1970 no Reino Unido após o nascimento do punk rock, em particular os gráficos influenciados pelo situacionismo do artista Jamie Reid, que desenhava para os Sex Pistols e o primeiro single da banda, "Anarchy in the UK". No entanto, enquanto que a cena punk inicial adotava imagens anarquistas principalmente por seu valor de choque, a banda Crass pode ter sido a primeira banda punk a expor idéias anarquistas e pacifistas sérias. O conceito do anarcopunk foi pego por bandas como Flux of Pink Indians e Conflict. O cofundador do Crass, Penny Rimbaud disse que sente que os anarcopunks eram representantes do punk verdadeiro, enquanto que bandas como os Sex Pistols, The Clash e The Damned eram nada mais do que "fantoches da indústria musical".
Enquanto passavam os anos 1980, dois novos subgêneros da música punk evoluíram do anarcopunk: crustcore e d-beat. O crustcore, e seus pioneiros foram as bandas Antisect, Sacrilege e Amebix. O d-beat eram uma forma de música punk mais bruta e rápida, e foi criada por bandas como Discharge e The Varukers. Um pouco depois, na mesma década, o grindcore desenvolveu-se do anarcopunk. Parecido com o crustcore, porém ainda mais extremo musicalmente (utilizava blast beats e vocais incompreensíveis), seus pioneiros foram Napalm Death e Extreme Noise Terror. Paralelamente ao desenvolvimento desses subgêneros, muitas bandas da cena punk hardcore dos Estados Unidos estavam adotando ideologia anarcopunk, incluindo MDC e Reagan Youth.


anarcopunk :


Anarcopunk é uma vertente do movimento punk que consiste de bandas, grupos e indivíduos que promovem políticas anarquistas.
Apesar de nem todos os punks apoiarem o anarquismo, o pensamento tem um papel importante na cultura punk, e o punk teve uma influência significativa no anarquismo contemporário. O termo "anarcopunk" é algumas vezes aplicado exclusivamente a bandas que fizeram parte do movimento anarcopunk original no Reino Unido na década de 1970 e 1980, como Crass, Conflict, Flux of Pink Indians, Subhumans, Poison Girls e Oi Polloi. Alguns utilizam o termo mais amplamente para se referir a qualquer música punk com conteúdo anarquista em sua letra. Essa definição mais ampla inclui bandas crustcore e bandas d-beat como Discharge, e podem incluir bandas de punk hardcore dos Estados Unidos, como MDC, artistas de folk punk como This Bike Is a Pipe Bomb ou artistas em outros subgêneros

mídia punk :

Alguns punks evitam relações com a mídia tradicional por filosofia, e é bem comum que não seja de conhecimento público o nome de escritores de zines - publicações alternativas, poetas, artistas plásticos, bandas, já que cada componente do seu grupo faz sua própria mídia, através da propaganda, que consiste na publicação de zines, promoção de eventos como palestras, gigs (expressão idiomática inglesa que significa "show" ou "festival", utilizada na cultura alternativa britânica e que foi adotada por alguns punks brasileiros), passeatas, panfletagens e sistemas de boletins-noticiários.
Essa característica do movimento punk acarreta problemas para os seus integrantes que por algum motivo adquirem espaço na grande mídia, como foi o caso do cantor e atualmente apresentador de programa de televisão, o brasileiro João Gordo, vocalista da banda Ratos de Porão e considerado por muitos adeptos do movimento punk brasileiro como traidor.


ideologia :


Desde o seu início, o Punk teve ideias apartidárias e a liberdade para acreditar ou não em um deus ou religião qualquer. Porém, por causa do tempo de existência, seu caráter cosmopolita e amplo, ocorreram distorções de todas as formas, em diversos países, dando ao movimento Punk uma cara parecida mas totalmente particularizada em cada país.
Por se assemelhar em diversos aspéctos com o anarquismo (posteriormente, a principio o movimento punk era apolítico), punks e anarquistas passaram a colaborar entre si e muitas vezes participando das ações.
Passaram então a existir muitos punks que também eram realmente anarquistas, e posteriormente surgiu o anarcopunk, este ganhou um novo rumo com redirecionamento a uma nova militância política, com discursos e ações mais ativas, opondo-se à mídia tradicional, ao Estado, às instituições religiosas e grandes corporações capitalistas.

Como a maior parte dos movimentos populares, o movimento punk tem quase tantas nuances quanto o número de adeptos, mas em geral sustentam valores como anti-machismo, anti-homofobia, anti-fascismo, amor livre, antilideranças, liberdade individual, autodidatismo, iconoclastia, e cosmopolismo.
Existem outras vertentes do movimento como o streetpunk/oi! caracterizado pelo relacionamento de punks e skinheads, ou o straight edge que se auto-denominam "livres de drogas" não fazendo uso de nenhuma substância que altere o humor, incluindo o álcool e a nicotina.
A outra vertente, talvez a mais tradicional e/ou original do Brasil, são as gangues, que estiveram presentes desde o começo deste movimento, principalmente em São Paulo, onde existem até hoje. São famosas pelo uso da violência e união de seus integrantes, geralmente andam em grupos não tão numerosos. Chegam a ser mais de 10 facções em São Paulo, sendo as principais só quatro delas, que são originais do começo do movimento e talvez as mais respeitadas.


moda punk :


A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência. Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal" (apesar deste também ser um dos significados da palavra moda), ou mais comumente ainda o termo visual, utilizado em quase toda a cultura alternativa brasileira, não somente no meio punk.
O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, brincos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.
A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa (por exemplo o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história (veja o artigo principal: moda punk).
As variações dos elementos das roupas punk e o surgimento de ramificações de estilo estão associados, na maioria dos casos, ao surgimento de novos sub-gêneros musicais, influências ideológicas e de elementos de outras culturas que em determinados momentos dividiam mesmo espaço com o punk. A idéia popularmente difundida e equivocada de que todos os elementos do estereótipo punk foram "planejados" cuidadosamente como simbolismo da ideologia libertária/anarquista —por exemplo o coturno, originalmente trazido a cultura punk por influência da cultura skinhead, que é comumente e erroneamente justificado como símbolo de repúdio ao Exército— é com freqüência aceita entre novos punks que acabam desta forma propagando e conseqüentemente agregando pouco-a-pouco um sentido simbólico que não existia anteriormente à moda punk.
Enquanto o estilo punk desligado de um movimento costuma utilizar com liberdade os elementos, combinando peças intuitivamente e utilizando outros itens que não fazem parte do estilo clássico, os membros dos diversos grupos do movimento punk consideram fundamental algumas combinações tradicionais de elementos, uma vez que elas identificam o grupo (e conseqüentemente a ideologia) específico que o indivíduo pertence.
Em diversos países, incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e outros movimentos que repudiam o punk. A combinação arbitrária de elementos costuma não ser bem vista por punks de gangues e sub-grupos do movimento pois é interpretada como uma demonstração de ignorância sobre os costumes, a aparência e as ideologias punk ou fruto de uma tentativa da cultura vigente se apropriar desse estilo. Este desentendimento pode culminar no desprezo, ridicularização ou hostilidade para com o indivíduo ou, nos casos dos grupos violentos, na coerção, furto de peças e agressão.


música e ideologia :


O gosto por certas bandas é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo a um certo grupo, especialmente entre aqueles que defendem o caráter ideológico da cultura punk. Por exemplo, bandas como Histeria, Vírus 27 e Garotos Podres podem ser repudiado por grupos anarquistas pelas relações desses artistas com a cultura skinhead e careca, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e favoritas entre punks que não sejam anarcopunks.
Da mesma forma que os outros elementos culturais, o porte de símbolos de certas bandas comumente associadas a determinados grupos ideológicos muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologias contrárias...


subgêneros musicais e estilos :


As mais difundidas correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser classificadas como Rock. Destacam-se o hardcore, streetpunk/oi!, grindcore e crustcore.
Existem também estilos que não têm como origem direta o punk-rock ou que se transformaram de tal forma que se tornaram notavelmente distintas. Entre eles estão o ska punk, reggae punk, pós-punk, synth-punk e outros. Há ainda outras correntes nitidamente semelhantes ao punk cujo o reconhecimento como parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude controversa ou não relacionada com o estereótipo, como o caso da new wave.


aspectos gerais das músicas punks :


O primeiro elemento cultural punk desenvolvido foi o estilo musical. A música punk desde suas origem até os dias de hoje passou por diversas mudanças e sub-divisões, englobando características que vão do pop-rock irônico e politicamente indiferente ao ruidoso discurso político panfletário. Apesar disso, nos diversos estilos de música punk o caráter anti-social e/ou socialmente crítico é bastante recorrente e a ausência destas características é vista por alguns como justificativa para o não-reconhecimento de uma banda como sendo do estilo punk. Estilos muito distintos do punkrock também são desconsiderados com freqüência.
O estilo punk-rock tradicional caracteriza-se pelo uso de poucos acordes, em geral power chords, solos breves e simples (ou ausência de solos), música de curta duração e letras rebeldes, sarcásticas que podem ser politizadas ou não, em muitos casos uma manifestação de antipatia à cultura vigente. Estas características não devem ser tomadas como uma definição geral de punk-rock pois bandas e variações bem difundidas do gênero apresentam características muitas vezes antagônicas a estas, como por exemplo as músicas longas e complexas do Television, o experimentalismo cacofônico do Crass, a tendência de sociabilização das bandas de hardcore moderno e o discurso sério de algumas bandas politizadas,
As mais difundidas correntes musicais punks são as descendentes do estilo punk rock original, que mantém certas características sonoras em comum com sua origem e que podem ser classificadas como Rock. Destacam-se o hardcore, oi!, grindcore, Crustcore e ska punk. Existem também estilos que não têm como origem direta o punk-rock ou que se transformaram de tal forma que se tornaram notavelmente distintas. Entre eles estão o funk punk, reggae punk, pós-punk, synth-punk e outros. Há ainda outras correntes nitidamente semelhantes ao punk cujo o reconhecimento como parte do estilo não é unânime entre punks, em geral por demonstrarem uma atitude controversa ou não relacionada com o estereótipo, como o caso da new wave, do pop punk e do emo moderno.
O gosto por certas bandas é algumas vezes interpretado como identificação de um indivíduo à um certo grupo, especialmente entre aqueles que defendem o caráter ideológico da cultura punk. Por exemplo, bandas como Ratos de Porão, Vírus 27 e Garotos Podres podem ser repudiado por grupos anarquistas pelas relações desses artistas com a cultura skinhead e careca, enquanto estas mesmas bandas podem ser bem aceitas e favoritas entre punks que não sejam anarcopunks. Da mesma forma que os outros elementos culturais, o porte de símbolos de certas bandas comumente associadas a determinados grupos ideológicos muitas vezes desencadeiam a hostilidade e a violência de adeptos de gangues e grupos do movimento punk com ideologia contrária.

música punk :

A música punk é um dos elementos que mais caracteriza o Punk. Acompanhando as mudanças históricas do estilo, a música punk também apresenta um grande número de ramificações e evoluções.
Apesar de historicamente ter surgido do Rock, a música criada por punks não é limitada ao punk rock. Este artigo trata da música produzida por punks na acepção geral do termo e não do estilo específico punk rock.


sub- gêneros do punk :


As divergências éticas e comportamentais ou o simples desenvolvimento de certos estilos dentro e em harmonia com o punk criaram ao longo de sua história vários sub-gêneros que vão desde a criação de filosofias de vida à mera formação de um estilo musical e de vestuário particulares.


Anarco/Peace-punk
Celtic punk
Cowpunk
Crossover
Crustcore
D-beat
Deathrock
Emocore
Fastcore/Thrashcore
Folk-punk
Garage punk
Goth-punk
Grindcore
Hardcore digital/Technocore
Hardcore punk
Horror punk
New wave
No wave
Pré-punk
Pop punk
Pós-punk
Pós-hardcore
Positive punk
Power violence
Psychobilly
Punk rock
R&B punk
Reggae punk
Queercore
Ska punk
Skate punk
Streetpunk/Oi
Synth-punk
Taqwacore
Youth crew


ideologias e submovimentos :


Anarco/Peace-punk
Riot girrrl
Straight-edge
Streetpunk


O punk no Brasil :


No Brasil, o punk surgiu no final da década de 70 como uma forma de protestar contra a repressão causada pelo governo militar. Diversos jovens lutavam por uma sociedade melhor.
O movimento punk surgiu como uma forma de protesto ao governo, inicialmente em Brasília e São Paulo, e posteriormente em outros centros urbanos do país. Um dos precursores dessas idéias foi o guitarrista Douglas Viscaino que com ideiais inspirados na banda MC5 e outras bandas de protestos norte americanas e inglesas, criou uma das primeiras bandas punks brasileiras: Restos de Nada.
Seguindo essa idéia, muitas outras bandas se formaram como formas de protestos, entre elas AI-5, Condutores de Cadáveres, XXX, Cólera, Aborto Elétrico, Detrito Federal, Escola de Escândalo entre outras. As músicas que foram feitas como formas de protestos, ficaram marcadas como hinos para o punk e até hoje são admiradas por legiões de pessoas.



O punk na Inglaterra :


Na Inglaterra o princípio de que "qualquer um pode montar uma banda" e o espírito renovador do punk rock se mesclaram a uma situação de tédio cultural e decadência social, desencadeando o punk propriamente dito.
Os Sex Pistols, antes uma banda de punk-rock comum, se torna um projeto mais ambicioso com a tutela de Malcom McLaren e a inclusão de um vocalista inventivo e provocador, Johnny Rotten. A banda passa a usar suásticas e outros símbolos nazi-fascistas, além de símbolos comunistas e indumentária sadomasoquista num agressivo deboche dos valores políticos, morais e culturais (influenciados e patrocinados por Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, amigos aficcionados pelas idéias Dadaístas e Situacionistas).
Além de ridicularizar clássicos do rock and roll, as músicas da banda costumavam demonstrar um profundo pessimismo e niilismo, agredindo diretamente diversos elementos da cultura vigente, sempre em tom sarcástico e agressivo. Logo chamam a atenção de entusiastas que começam a acompanhar os shows produzindo eles próprios de forma caseira estilos de roupas e acessórios, em geral rearranjos de roupas tradicionais como ternos, camisas e vestidos, com itens sadomasoquistas, pregos, pinos, rasgos e retalhos.
Essas características —sarcasmo, interesse pelo grosseiro e o ofensivo, valorização do faça-você-mesmo, reutilização de roupas e símbolos de conhecimento geral em um novo contexto bizarro, crítica social, desprezo pelas ideologias, sejam políticas ou morais, e pessimismo— somado ao estilo empolgante e direto do punk-rock definiram a primeira encarnação do que hoje entendemos como cultura punk.
A partir de 1977 esta postura punk se tornou um fenômeno impactante na maior parte do mundo e pouco a pouco foi se transformando e ramificando em sub-gêneros.


origem EUA :


Originalmente o punk surge por volta de 1975 como uma manifestação cultural juvenil semelhante aos da década de 1950 e 1960: era caracterizado quase que totalmente por um estilo baseado em música, moda e comportamento.
Esta primeira manifestação punk, o estilo punk rock, surge primeiro nos Estados Unidos com a banda The Ramones por volta de 1974 e é caracterizada por um revivalismo da cultura rock and roll (músicas curtas, simples e dançantes) e do estilo rocker/greaser (jaquetas de couro estilo motociclista, camiseta branca, calça jeans, tênis e o culto a juventude, diversão e rebeldia).
Enquanto o rock and roll tradicional ainda criava estrelas do rock, que distanciavam o público do músico, o punk rock rompeu este distanciamento trazendo o princípio da música super-simplificada (pouco mais que três acordes, facilmente tocados por qualquer pessoa sem formação mínima musical) e instigando naturalmente outros adolescentes a criarem suas próprias bandas. O punk rock chega à Inglaterra e influencia uma série de jovens pouco menos de um ano depois.
Extremamente empolgado pela apresentação dos Ramones, Mark Perry abandona seu emprego e produz o primeiro fanzine punk, o Sniffin' Glue ("cheirando cola"), com a intenção de promover esta nova agitação cultural. O fanzine foi o símbolo marco para o faça-você-mesmo punk, não tinha quase nenhum recurso financeiro e era marcado pelo estilo visual deliberadamente grosseiro e com senso de humor ácido.


o que é punk?


Denomina-se cultura punk os estilos dentro da produção cultural que possuem certas características comuns àquelas ditas punk, como por exemplo o princípio de autonomia do faça-você-mesmo, o interesse pela aparência agressiva, a simplicidade, o sarcasmo niilista e a subversão da cultura. Entre os elementos culturais punk estão: o estilo musical, a moda, o design, as artes plásticas, o cinema, a poesia, e também o comportamento (podendo incluir ou não princípios éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação.